sexta-feira, 27 de julho de 2007
O surf em festa!!
Preparem as malas e as tábuas, porque em Agosto temos 2 dias muito especiais. A 15 e 16 (até coincide com o feriado) toca a rumar em direcção ao sul, onde o sol brilha ainda mais, onde o mar é ainda mais quente e as noites também. O ponto de encontro é na Praia do Tonel, em Sagres, onde irá acontecer mais um Super Bock Surf Fest. Já repararam no cartaz? Tem tudo a ver com boa onda e boas ondas. Aqui podem saber mais sobre os nomes convidados e podem ainda concorrer ao passatempo onde estamos a oferecer 30 passes para o festival, basta clicarem aqui.
Surf’s up!
SBSR 2007
sexta-feira, 13 de julho de 2007
O próximo será sempre o melhor!
Acabou e parece que ainda não acabou.
De facto, dias tão intensos não desaparecem assim tão depressa. Nas memórias dos milhares que assistiram, vão ficar para sempre recordações de imagens e sons de um dos Melhores Festivais de sempre. Na verdade, poucos festivais conseguiram juntar em tão poucos dias um número e um nível tão grande de bandas como as que se deslocaram ao 13º Super Bock Super Rock. Mesmo com estilos por vezes tão antagónicos e presenças tão díspares (Scissor Sisters - Interpol - Underworld) aconteceu que, como em boa parte destes eventos, os olhos e os ouvidos depressa se habituaram à mudança, adaptando-se logo a seguir, como se nada fosse. Mesmo tendo em conta os dias da semana e os horários - quer do início quer do fim dos concertos - do Primeiro ao Segundo Acto, desfilaram algumas das melhores bandas actuais, confirmando mais uma vez que Portugal tem público e públicos (também se ouviu muito sotaque espanhol e inglês na assistência) que merecem receber música deste calibre. Uma questão que se põe agora é: e o próximo? Será que o 14º SBSR consegue bater o 13º? Para vocês, que bandas é que deviam ser imediatamente cravadas para nos dar música em 2008?
Dêem a vossa opinião e, quem sabe, os bons deuses da organização nos ouçam lá do alto e nos ofereçam ainda um Melhor Festival do que nós, os sortudos, tivemos oportunidade de ver este mês.
Mais uma nota: não se esqueçam que ainda temos em Agosto outro grande acontecimento lá mais para sul, mais exactamente no Algarve, na Praia do Tonel – o Super Bock Surf Fest, com senhoras como Lilly Allen e senhores como Mad Caddies. Além disso, fiquem atentos, porque até ao final do mês este blog ainda vai dar que falar (e comentar). Até para o ano e até já.
SBSR 2007
quarta-feira, 11 de julho de 2007
SBSR Live TV - Vive os melhores momentos do Festival!
Para aqueles que não puderam estar presentes no grande Festival e para todos os que foram e desejam rever esses momentos, a Super Bock lançou o Live TV.
Aqui, podes ver as actuações das várias bandas presentes no festival, acompanhar as Super entrevistas e viver (reviver) o ambiente fantástico que se instalou no Parque Tejo.
Tudo o que se passou no 13º SBSR passou-se no SBSR Live TV.
SBSR 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Luz e sombra
E ao último dia, fez-se luz. E fez-se sombra. E fez-se luz novamente. Uma verdadeira espiral de sons e sensações. Tão diferentes como as bandas presentes e tão opostas como os estilos tocados. Primeiras impressões: talvez para ajudar ao fecho em grande tivemos, finalmente, o melhor entardecer do festival. Quem olhasse para a esquerda via Vénus. Para trás, um smile de lua minguante. E à frente uma chuva de estrelas cadentes com nomes tão sonoros como The Gossip, TV On The Radio, Scissor Sisters, Interpol e Underworld.
O planeta TV On The Radio foi apenas prejudicado pela meia-luz das 20h. No entanto, o brilho foi suficiente para fazerem bater o pé a muita gente. O constante jogo de vozes de “Ei, ei my playmate...”, anunciava já o rasto do meteorito de espelhos que viria a seguir. Em menos de nada já estamos mergulhados em cores garridas de lantejolas e disco saltitante. Podia ser Elton John ou os Bee Gees, não interessa.
Uma atrás da outra, saem tiradas inspiradas e picantes q.b. que alternam com poses e ritmo incansável. Há traseiros e simbologias nacionais de Barcelos e há alusões a substâncias e tendências menos comuns e há intermináveis dar e dar de ancas. Nasty! Filthy!
Corta para o apagar de luzes. Sai o rosa de soutiens explosivos e tesouras. Entra o cinzento urbano da conterrânea e vizinha Interpol. Baixa ainda mais a luz. Vem a sombra pontuada de guitarras e mais guitarras. “How are things on the west coast?” We’re doing fine, so fine, thanks. Talvez não devesse surpreender, mas ao mesmo tempo estranha-se a quantidade de almas que partilha das mesmas preferências.
Sabem-se as letras, as pausas, os arranques. E quando falha a letra, imita-se o riff. Mais um pouco e a lua cheia nova-iorquina, sempre difusa e poluída, está prestes a eclipsar-se.
Pela última vez muda o palco. Faz-se luz de novo, em projecções e projectores. Vemos também, pela primeira vez, todos os ecrãns ao serviço da causa. Do submundo emergem todos os baixos e batidas que qualquer corpo reconhece. Longos, repetitivos, hipnóticos. Primordiais como a vida. O ciclo fecha-se e recomeça de novo.
Mais uma vez, a prova de que a música é, e será sempre, uma parte inexoravelmente integrante da experiência humana.
Até para o ano!
O planeta TV On The Radio foi apenas prejudicado pela meia-luz das 20h. No entanto, o brilho foi suficiente para fazerem bater o pé a muita gente. O constante jogo de vozes de “Ei, ei my playmate...”, anunciava já o rasto do meteorito de espelhos que viria a seguir. Em menos de nada já estamos mergulhados em cores garridas de lantejolas e disco saltitante. Podia ser Elton John ou os Bee Gees, não interessa.
Uma atrás da outra, saem tiradas inspiradas e picantes q.b. que alternam com poses e ritmo incansável. Há traseiros e simbologias nacionais de Barcelos e há alusões a substâncias e tendências menos comuns e há intermináveis dar e dar de ancas. Nasty! Filthy!
Corta para o apagar de luzes. Sai o rosa de soutiens explosivos e tesouras. Entra o cinzento urbano da conterrânea e vizinha Interpol. Baixa ainda mais a luz. Vem a sombra pontuada de guitarras e mais guitarras. “How are things on the west coast?” We’re doing fine, so fine, thanks. Talvez não devesse surpreender, mas ao mesmo tempo estranha-se a quantidade de almas que partilha das mesmas preferências.
Sabem-se as letras, as pausas, os arranques. E quando falha a letra, imita-se o riff. Mais um pouco e a lua cheia nova-iorquina, sempre difusa e poluída, está prestes a eclipsar-se.
Pela última vez muda o palco. Faz-se luz de novo, em projecções e projectores. Vemos também, pela primeira vez, todos os ecrãns ao serviço da causa. Do submundo emergem todos os baixos e batidas que qualquer corpo reconhece. Longos, repetitivos, hipnóticos. Primordiais como a vida. O ciclo fecha-se e recomeça de novo.
Mais uma vez, a prova de que a música é, e será sempre, uma parte inexoravelmente integrante da experiência humana.
Até para o ano!
quinta-feira, 5 de julho de 2007
DIA 4 JULHO - MAIS POWER!
Clap Your Hands Say Yeahhhhh
Maximo Park
Jesus & Mary Chain
LCD Sound System
Para veres as reportagens completas e entrevistas às bandas vai a:
SBSR Live TV
Maximo Park
Jesus & Mary Chain
LCD Sound System
Para veres as reportagens completas e entrevistas às bandas vai a:
SBSR Live TV
quarta-feira, 4 de julho de 2007
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA
THE RAPTURE CANCELAM ACTUAÇÃO!!
O grupo norte-americano The Rapture cancelou a sua actuação marcada para hoje, dia 4 de Julho de 2007 (quarta-feira), no Acto 2 do Festival Super Bock Super Rock. Na base desta decisão da banda nova-iorquina, comunicada hoje de manhã à organização do Festival, estão problemas de saúde de um dos elementos dos The Rapture, que o impedem de viajar.
Tanto a banda como a organização do Super Bock Super Rock lamentam profundamente esta situação, e esperam que os The Rapture possam rapidamente vir apresentar o seu concerto em Portugal.
Entretanto, o Acto 2 do melhor festival de rock continua hoje, sempre com grandes nomes – basta lembrar o rock revolucionário dos reunidos The Jesus & Mary Chain ou a actualização inteligente do disco e do funk a cargo dos LCD Soundsystem.
No entanto, a não comparência dos The Rapture obriga a algumas alterações nos horários de entrada em palco, que são então agora os seguintes:
18h00 Mundo Cão
18h55 Linda Martini
20h00 Clap Your Hands Say Yeah
21h25 Maximo Park
22h45 The Jesus & The Mary Chain
00h20 LCD Soundsystem
SBSR 2007
2º DIA do 13º SBSR - PALCO ON FIRE!!!!
A caminho de casa, depois de um mágico e fantástico concerto, ainda me faltam adjectivos, luto arduamente para encontrar as palavras adequadas que possam descrever o que assisti e que o senti.
Eram cerca de 25 mil para um ambiente muito distinto do primeiro acto.
Cores garridas, publico mais adolescente, mas a mesma vontade de saltar e vibrar com cada uma das bandas presentes. Estavam iniciadas as hostilidades para este segundo dia do maior festival do Mundo!!!
Os britânicos Klaxons, embora em estreia no nosso país depararam-se com uma considerável legião de fãs. O seu punkdance foi prejudicado, no início pela péssima qualidade de som mas conseguiram aquecer uma plateia que continuou em festa e adrenalina!
Pura energia foi o que senti quando entraram em Palco os Bloc Party. Ao meu redor todos saltavam, especialmente ao som de Banquet.
Batia a meia noite e a chuva ameaçou, qual diluvio mitológico, em transformar o palco numa moderna Arca de Noé, mas a arcada de fogo emergiu com a sua nova bíblia, e quem esteve presente no Parque Tejo assistiu, muito provavelmente, ao nascimento de uma nova religião.
A multidão estava ansiosa, e aos primeiros acordes de Black Mirror entrou completamente em êxtase! Alturas houve que roçou o histerismo e fanatismo, diria mesmo, fundamentalisto.
A conjugação de todos os elementos e respectivos instrumentos chega a ser equivalente a uma orquesta. Guitarra, bateria, acordeão, teclas, tamborim, violinos, tuba, trompetes e mais e mais!!
As 10 vozes em uníssono são tão graciosas quanto um coro de gospel, e cantam com a alma de quem verdadeiramente sente o que faz. Certamente que há bandas mais harmoniosas e virtuosas, mas garantidamente poucas trasmitem a energia que estes canadianos irradiam!
Numa das guitarras, Win Butler tinha escrito com fita adesiva, “Sak Vide Pa Kanpe”, um provérbio Haitiano que significa “Um saco vazio não se consegue manter de pé”, e quem melhor que eles para o simbolizar... Eles tão cheios de boas vibrações, tão cheios de simbolismos, tão cheios de boas canções, tão cheios de tudo.
E assim fomos embriagados pelo seu som até ao fim de uma majestosa actuação, que culminou com um encore de um unico tema, talvez o melhor de todos, Wake Up.
Todos ficaram certamente satisfeitos, e nem a curta duração do concerto desiludiu o mais acérrimo fiel seguidor da que muitos dizem ser a melhor banda indie dos nossos dias... os Arcade Fire.
13º Festival SBSR
Pedro Matos
Vê as entrevistas e outras reportagens em:
SBSR Live TV
Eram cerca de 25 mil para um ambiente muito distinto do primeiro acto.
Cores garridas, publico mais adolescente, mas a mesma vontade de saltar e vibrar com cada uma das bandas presentes. Estavam iniciadas as hostilidades para este segundo dia do maior festival do Mundo!!!
Os britânicos Klaxons, embora em estreia no nosso país depararam-se com uma considerável legião de fãs. O seu punkdance foi prejudicado, no início pela péssima qualidade de som mas conseguiram aquecer uma plateia que continuou em festa e adrenalina!
Pura energia foi o que senti quando entraram em Palco os Bloc Party. Ao meu redor todos saltavam, especialmente ao som de Banquet.
Batia a meia noite e a chuva ameaçou, qual diluvio mitológico, em transformar o palco numa moderna Arca de Noé, mas a arcada de fogo emergiu com a sua nova bíblia, e quem esteve presente no Parque Tejo assistiu, muito provavelmente, ao nascimento de uma nova religião.
A multidão estava ansiosa, e aos primeiros acordes de Black Mirror entrou completamente em êxtase! Alturas houve que roçou o histerismo e fanatismo, diria mesmo, fundamentalisto.
A conjugação de todos os elementos e respectivos instrumentos chega a ser equivalente a uma orquesta. Guitarra, bateria, acordeão, teclas, tamborim, violinos, tuba, trompetes e mais e mais!!
As 10 vozes em uníssono são tão graciosas quanto um coro de gospel, e cantam com a alma de quem verdadeiramente sente o que faz. Certamente que há bandas mais harmoniosas e virtuosas, mas garantidamente poucas trasmitem a energia que estes canadianos irradiam!
Numa das guitarras, Win Butler tinha escrito com fita adesiva, “Sak Vide Pa Kanpe”, um provérbio Haitiano que significa “Um saco vazio não se consegue manter de pé”, e quem melhor que eles para o simbolizar... Eles tão cheios de boas vibrações, tão cheios de simbolismos, tão cheios de boas canções, tão cheios de tudo.
E assim fomos embriagados pelo seu som até ao fim de uma majestosa actuação, que culminou com um encore de um unico tema, talvez o melhor de todos, Wake Up.
Todos ficaram certamente satisfeitos, e nem a curta duração do concerto desiludiu o mais acérrimo fiel seguidor da que muitos dizem ser a melhor banda indie dos nossos dias... os Arcade Fire.
13º Festival SBSR
Pedro Matos
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